Os bonecos de corda do relógio vão se torcendo e retorcendo
ao subir as longas escadas espirais, planejando uma rebelião.
Jade, âmbar, e a ágata listrada.
As cruéis Alices preocupam-se em deixar as sereias com
asas inorgânicas e caídas e os anjos com escamas de vidro.
O pesadelo de uma bela cor cintilante, visível somente no mar
de celofane onde dorme o dugongo, faz jogar pela janela a caixa
de música quebrada com a chave preta. E faz gotejar e encolher
a culpa na planta dos pés brancos dos jovens que brincavam
vidrados com o jogo proibido dos mitomaníacos.
Arranca-lhe sem dó o seu mórbido espinho opaco e pontiagudo.
A Mamãe Ganso das treze horas... Ao entrar no labirinto
do tempo, a porta nunca mais se abrirá.
Porém , ninguém percebe isso.
2 comentários:
Ok, confesso, não entendi muito T_T
Mas pelo pouco que entendi achei bonito e muito poético (no melhor sentido da palavra)
E fiquei feliz, no post anterior, de saber q você está bem ^^
Texto muito bom! Embora não seja seu, foi de ótima escolha! Só gostaria de saber de quem é! =P
E fazendo um comentário mais global em relação ao blog, gostei bastante e você escreve bem, acho que deveria colocar mais textos seus, mesmo que só 'desabafos' ou descrições do seu dia.
Abraços
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