terça-feira, 8 de julho de 2008

Para Que Servem Asas Que Não Podem Voar?


Há sempre um objetivo a ser alcançado em nossas vidas, mas quando o alcançamos o que deveria acontecer? O ser humano tem muito potencial em suas mãos, mas potencial por si só não é nada, cabe a nós transformá-lo em algo concreto, porém há vezes que não temos o necessário para fazê-lo.
Nossa breve existência aqui é muito triste aos olhos de um ser eterno, por quê nos é dada a capacidade de sentir tão intensamente para que no final tudo se perca com um adeus? Por mais que nós lutemos e por mais que queiramos continuar perto daquilo que amamos, daquilo que construímos ao longo de nossas vidas, não nos é permitido isso.
Para quê então foi dado aos humanos esse potencial enorme de sentir? Para que eles sofram todos os dias ao ter consigo a única certeza de que um dia terão que deixar tudo para trás? O que esses seres fizeram de tão errado para viverem nesse ciclo tortuoso? São milhares de perguntas para as quais talvez nunca chegue uma resposta, mas elas continuarão aqui dentro de mim, porque se existe algum Deus ou algo que está por trás de tudo isso, é esse ser quem me deve essas respostas.

"Minha criança, escute com atenção. A história que estou para te contar é muito importante. É uma longa, longa história de uma jornada que, a partir de agora, nós passaremos eternamente de pais para filhos. Nós continuamos a herdar as memórias das estrelas. Nós vemos e ouvimos todos os eventos que ocorrem neste planeta, e eles são passados de mães para filhos. As memórias das estrelas devem ser eternamente felizes. Quando o céu for coberto pelo ódio e pela guerra este planeta lamentará e sofrerá, e tudo retornará ao nada. O dia em que chegará o apocalipse é um destino que não pode ser evitado. Mas no fim, por favor, dê memórias felizes para a última criança que carregar as memórias das estrelas."

Abraços o//

Um comentário:

Anônimo disse...

Então Drigão, lendo o post de seu blog, pensei nas questões existenciais de nossas vidas... é tudo muito complexo, nas certezas e incertezas de um ideal de vida?! O que queremos afinal?! É tudo simbólico e/ou real?! Mas enfim... a certeza que temos é a morte! Esta certeza nos faz pensar e refletir, o que fiz nesta vida?! O que deixei?! De onde vim para onde irei?!
Bom, podemos pensar dentro da perspectiva/contexto biológico, na teoria de Darwin, podemos pensar também, nas teorias existencialistas... Como diz Sartre, a existência precede a essência. Contudo, o que sentimos quando pensamos e refletimos sobre morte é a angústia. A morte me angustia!
Drigão adorei seu post!
Abraço