segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Insanidade da Alma: O Apego

apego 

Nem sempre as escolhas que fazemos para nossas vidas são benéficas, mas costumamos repeti-las. A mesmice de sinapses feitas durante a vida impossibilita que se enxergue outros meios de compreender os fatos, assim tendemos a dar as mesmas respostas para os mesmos estímulos, o que nem sempre garante as melhores soluções.

O apego é tudo que nos impede de mudar e seguir adiante, depois de termos aquilo como algo certo e seguro nos apegamos de tal modo que cria-se uma ansiedade e um medo subíto com a possibilidade de ter que mudar a idéia que originalmente nos apegamos.

Muitas vezes temos consciência de que não estamos tomando as melhores decisões, porém não consiguimos quebrar o ciclo vicioso que se instala. Os vícios são a nossa proteção, é o que pensamos que somos e não podemos nos desfazer deles, pois sem eles não saberiamos como ser.

Imagino que há muitas pessoas em uma situação que as faça sofrer e que uma simples atitude poderia mudar tudo, e acredito também que essas pessoas não sejam masoquistas, elas não querem sofrer (pelo menos não conscientemente), mas simplesmente não encontram forças e meios de tomar novas atitudes.

É como se fossemos dependentes do monstro que nos aprisiona, poderíamos fugir dele ou destruí-lo a hora que quiséssemos e ao mesmo tempo não poderíamos fazer isso pelo medo que se dá num sistema de dependência. Culpamos tudo, colocamos mil identidades no monstro que está nos ferindo, mas se parássemos e olhassemos ele atentamente, ao invés de se debater descontroladamente, veríamos que a face do monstro corresponde à nossa própria.

Estamos ensinados a ser conformistas e seguir do jeito que está. Talvez se começássemos a ver as coisas de jeitos diferentes, começando pelas pequenas coisas, poderíamos nos livrar do monstro e respirar lividamente.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Discorde de Mim

 opostos

O fato de termos idéias diferentes é o que nos caracteriza enquanto seres humanos únicos e é o que faz o mundo avançar, pois somente com a oposição de idéias que se chega a novas soluções. Mas todos tem incutido que as pessoas que tem idéias diferentes das delas tem algo contra elas também, é como se todos quisessem que o mundo fosse igual em que todos pensassem igual, mas isso não seria bom, seria?

Tenho muitas idéias divergentes do sistema posto e estipulado, o que me deixa furioso é o fato de ser um sistema fechado que não aceita novas idéias, está amplamente aceito por todos que parecem não ter consciência real da sociedade em que vivem de que o certo é aquilo que sempre foi certo e não há outro meio de se ser.

Bom, voltando um pouco ao esquema antigo, vou contar o que fiz alguns dias aleatoriamente. Ontem fiz o ENADE de psicologia, a prova era muito extensa e eu tenho um certo problema de ficar parado em um lugar fazendo uma mesma coisa por muito tempo, o que implicou no fato de que ao chegar na vigésima segunda questão (todas com textos extensos de descrição) eu não aguentei mais e não usei meu poder de julgamento, concentração e o caralho a 4 para fazer a prova, deixando uma questão descritiva sem fazer. Mas sério pessoal, não façam isso nas provas, se forem faze algo façam bem feito (façam o que eu digo, não o que eu faço).

E não tenho tempo para mais nada, trabalhando e com a faculdade ignorando regras de espaço e tempo e pedindo milhões d etrabalho pra ontem eu acabo perdendo uma vida socal que eu nunca tive.

Quero postar um vídeo que eu gosto muito, me identifico muito e quero saber o que vocês sentem ao assistí-lo.

 

(Agite!)

Eu nunca amei ninguém completamente

Sempre foi com um pé no chão

E por proteger de verdade meu coração

Eu me perdi

Nesses sons

 

Eu ouço na minha mente

Todas essas vozes

Eu ouço na minha mente todas essas palavras

Eu ouço na minha mente toda essa música

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

Isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

 

E suponha que nunca nem te conhecesse

Suponha que nunca nos apaixonássemos

Suponha que eu nunca deixasse você

Me beijar de um jeito tão doce

E tão suave

 

Suponha que eu nunca visse você

Suponha que nunca nos ligássemos

Suponha eu continuasse cantando canções de amor

Só para evitar

Minha própria queda

Só para evitar minha própria queda

Só para evitar minha própria queda

Só para evitar minha própria queda

Evitar minha queda

Evitar minha queda

 

Todos os meus amigos dizem

Que é claro que isso vai melhorar

Vai melhorar

Vai melhorar

Melhor, melhor, melhor, melhor

Melhor, melhor, melhor

 

Eu nunca amei ninguém completamente

Sempre foi com um pé no chão

E por proteger de verdade meu coração

Eu me perdi

Nesses sons

 

Eu ouço na minha mente

Todas essas vozes

Eu ouço na minha mente

Todas essas palavras

Eu ouço na minha mente

Toda essa música

E isso parte meu coração

Isso parte meu coração

Eu ouço na minha mente

Todas essas vozes

Eu ouço na minha mente

Todas essas palavras

Eu ouço na minha mente

Toda essa música

Parte meu

Coração

Isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

Isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

E isso parte meu coração

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Julgamento, A Primeira Queda Humana

justica

Eu classificaria como sendo o primeiro ato falho que originou toda a ruína da raça humana o poder se julgar seus semelhantes. Se for analisada por uma ótica simplista o ato de julgar alguém baseado na sua própria subjetividade é algo totalmente irracional, como se poderia querer construir um mundo onde todos são iguais?

Mas creio eu que ninguém escapa de sentir o gosto de julgar o outro, como quando vemos um noticiário sobre bandidos que foram presos ou mortos, sentimos que eles realmente mereceram aquilo, que nós somos pessoas boas e eles são maus, nasceram maus e portanto merecem o castigo devido.

O sistema penitenciário mundial é uma tola desculpa para se poder liberar a agressividade humana de uma maneira aceitável, pode-se agir como animais e julgar e condenar outras pessoas, sem nem ao menos se saber o que as levou a cometer tal ato e as punem de tal modo agressivo que é claro que o objetivo não é ajustar ou recuperar o indivíduo e sim fazê-lo sofrer apenas.

Isso é visto diariamente em escala menor na sociedade, como em escolas onde existem crianças e adolescentes sendo vítimas de bulling por não corresponderem as expectativas do meio, no trabalho onde existe uma hierarquia em que você deve ter consciência da sua inferioridade ou superioridade em relação a outras pessoas e que todos parecem querer destruir aqueles que ameaçam a sua chance de promoção ou prestígio ao invés de se colaborar para um crescimento conjunto.

Consigo ter apenas uma vaga idéia de como surgiu esse poder de julgamento que ao ser experienciado pelo homem criou instituiçõe de pessoas que usaram da retórica sua arma para condenar o diferente e incutir a idéia de uma falsa utopia onde todos devem pensar e agir igualmente sendo punidos agressivamente aqueles que não correspondem a isso. Mas mesmo se tendo a idéia da origem disso não há nada que possa ser feito agora, o homem será a ruina dele mesmo.