Todo ser que habita esse planeta um dia na sua vida já sofreu. O sofrimento é algo que faz parte de viver e constantemente julgamos que uns sofrem mais do que outros, geralmente isso está ligado a questões financeiras. Um fato é: não dá pra se saber a intensidade da dor de cada um, o que parece algo insuportável para mim pode ser algo tranqüilo para o outro.
As intensidades diferentes de sofrimento são resultado dos objetivos, desejos e esperanças de cada pessoa, pois a partir do momento que se vê que o seu sofrimento pode te levar de encontro ou pode ser até mesmo necessário para que você obtenha o que deseja, esse sofrimento é então atenuado e posteriormente pode ser visto com orgulho, como uma superação.
Mas há também aqueles que não possuem esperança, sofrem por ser uma condição imposta sem perspectiva de melhora. Alfred Adler caracterizou esse sentimento de vazio sem capacidade de superação como complexo de inferioridade, é uma condição que o indivíduo desenvolve quando é incapaz de compensar os sentimentos normais de inferioridade.
Se sabemos que todos sofrem e em intensidades diferentes que não podemos julgar só por olhar, então sabemos que não devemos priorizar o sofrimento de ninguém, devemos nos concentrar nos nossos próprios sofrimentos e tentarmos achar um modo de superá-los. Se concentrar demais nos problemas alheios pode ser apenas um escape para recalcar os seus próprios, se queremos realmente ajudar as pessoas devemos estar bem para isso.
O único modo de um sofrimento do outro poder se tornar o nosso também é quando aquela pessoa é realmente especial e importante para nós. Quando vemos o nosso objeto de afetividade sofrendo devemos estar fortes para ajudá-lo.
Falando de sofrimento e tudo e tal, relato aqui um caso (que talvez fique confuso para você leitor), mas ontem eu realmente senti o que é sofrimento, a sensação de troca é espinhosa. Mas não existe nada mais diabolicamente sedutor que a indiferença (hehehe)… é, a vida não é justa.
Brincadeiras à parte, dêem o melhor de si!